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Após anos de influência no Araripe, PSB enfrenta “seca” de prefeitos na região

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que já dominou o cenário político de Pernambuco, não conseguiu eleger nenhum prefeito na região nas eleições de 2024. O resultado marca uma mudança significativa no mapa político local, contrastando com o período dos ex-governadores Eduardo Campos e Paulo Câmara, quando o partido tinha ampla presença e comandava diversas prefeituras no território.

Durante anos, o PSB foi a sigla predominante na região, aproveitando a influência do governo estadual para consolidar alianças com lideranças municipais. No auge do partido em Pernambuco, municípios como Ouricuri (Cezar de Preto), Araripina (Alexandre Arraes), Exu (Raimundinho) e Bodocó (Danilo e Otávio) chegaram a ser administrados por prefeitos socialistas, garantindo ao grupo político forte representatividade e influência sobre as decisões locais.

No entanto, com a mudança de governo e a ascensão de novas forças políticas, o PSB, que teve com Paulo Câmara um dos seus piores momentos, perdeu espaço gradualmente. A eleição de Raquel Lyra (PSDB e futura integrante do PSD) ao governo do estado em 2022 já havia sinalizado uma queda do partido, que passou a ter dificuldades em manter suas bases eleitorais no interior.

Atualmente, a região do Araripe tem uma composição partidária mais fragmentada, com prefeituras sendo ocupadas por representantes de diferentes siglas, como PSDB, PSD, MDB, PDT, Republicanos, PT, União Brasil e Avante.

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